É comum visualizarmos o uso desses dois adjetivos quando nos recorremos aos textos de comentadores especialistas em Nietzsche. Mas há uma regra a partir da Nova Ortografia da Língua Portuguesa na formação do adjetivo correspondente ao substantivo de palavras com sufixos -ano e -ense que se combinam com um i que pertence ao tema (havaiano [de Havaí], italiano [de itália], atibaiense [de atibaia] e etc.) ou derivadas de palavras que têm na última sílaba um e átono (Acriano [de Acre], Açoriano [de Açores] e etc.). Mas escreve-se -eano se a última sílaba da palavra de origem tiver e tônico: daomeano [de Daomé], guineano ou guineense [de Guiné], ou a penúltima tiver ei tônico: coreano [de Coreia] e etc. Há também outras palavras em que se suprime a vogal final, como por exemplo em goethiano [de Goethe], voltairiano [de Voltaire] dentre outras. Dessa forma a partir da nova ortografia fica correta a palavra: nietzschiano.
REFERÊNCIA:
GEIGER, Paulo; SILVA, Renata de Cássia Menezes da. A nova ortografia sem mistério: do ensino fundamental ao uso profissional. Rio de Janeiro: Lexikon, 2009.
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